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Selic e Renda Variável em 2025: O Que Esperar dos Investimentos?

Entenda o impacto da Selic em 12,25% e com perspectiva de mais aumentos em 2025 nos investimentos de renda variável.
Foto: Adobe Stock

Com a Selic agora em 12,25% e a possibilidade de novos aumentos em 2025, investidores de renda variável enfrentam um cenário desafiador. A alta dos juros afeta diretamente o mercado de ações, fundos imobiliários e investimentos no exterior, criando oportunidades e riscos.

Neste artigo, vamos explorar o impacto da Selic elevada sobre a renda variável e o que você deve considerar ao construir sua estratégia de investimentos para o próximo ano.


Como a Selic Afeta a Renda Variável?

A Selic, como taxa básica de juros da economia brasileira, desempenha um papel central nos investimentos. Quando ela sobe, o custo de crédito aumenta e a atratividade da renda fixa cresce, reduzindo o fluxo de investimentos para o mercado de renda variável. Além disso, empresas com maior endividamento tendem a sofrer com custos financeiros elevados.

Os principais efeitos da Selic elevada na renda variável incluem:

  • Menor consumo: Juros altos desestimulam compras financiadas, impactando negativamente o setor de varejo e consumo.
  • Revisão de lucros: Empresas revisam para baixo suas projeções de resultados, o que afeta o preço das ações.
  • Maior custo de dívida: Empresas altamente alavancadas enfrentam dificuldades adicionais em um ambiente de crédito mais caro.

O Que Esperar do Mercado de Ações?

Historicamente, ciclos de alta da Selic não são favoráveis para a Bolsa brasileira. Desde o ano 2000, o retorno médio do Ibovespa em períodos de juros elevados foi negativo, chegando a -7,25%.

Setores Impactados Negativamente

Setores como varejo, consumo e construção civil tendem a ser mais afetados. Empresas como Magazine Luiza, Assaí e Cogna já sentiram o impacto nas cotações devido ao aumento da Selic.

Oportunidades em Ações

Apesar do cenário desafiador, existem oportunidades em setores defensivos e em empresas que se beneficiam da Selic elevada, como:

  • Bancos e seguradoras: Essas empresas ganham com margens maiores em operações financeiras.
  • Receita em dólar: Empresas exportadoras e dolarizadas podem aproveitar o dólar valorizado.
  • Setores resilientes: Saúde, energia e utilities tendem a ter desempenho mais estável em cenários de juros altos.

Fundos Imobiliários: Ainda Vale a Pena?

Os fundos imobiliários (FIIs), especialmente os de tijolo, enfrentam, portanto, desafios consideráveis com a Selic alta. Isso ocorre porque o aumento dos juros impacta diretamente a precificação das cotas e, além disso, reduz o apetite dos investidores.

Por que Investir em FIIs Ainda Faz Sentido?

Apesar das quedas, os FIIs continuam, portanto, atrativos para quem busca renda passiva. Além disso, muitos fundos ainda oferecem retornos superiores a 12,25%, acompanhados de dividendos mensais e isenção de imposto de renda para pessoas físicas.


Investimento no Exterior: Diversificação é a Chave

Com a perspectiva de juros mais baixos nos Estados Unidos em 2025, além de uma economia global em recuperação, o mercado internacional, portanto, pode oferecer boas oportunidades para os brasileiros, especialmente para quem busca diversificar sua carteira e reduzir riscos domésticos.

Por Que Investir no Exterior?

  • Diversificação geográfica: Reduz a exposição ao cenário econômico doméstico.
  • Moeda forte: A valorização do dólar pode proteger o patrimônio em momentos de instabilidade.
  • Acesso a novos mercados: Investir em ações e bonds de empresas internacionais amplia o portfólio de ativos.

Como Montar uma Estratégia para 2025?

Com juros altos e, além disso, perspectivas de mais aumentos, a diversificação continua sendo, portanto, uma estratégia fundamental. Confira, a seguir, como alinhar sua carteira de renda variável:

  1. Seja seletivo em ações
    Invista em setores defensivos e empresas que ganham com o cenário atual, como bancos e exportadoras.
  2. Aproveite oportunidades em FIIs
    Foque em fundos com histórico sólido de distribuição e boa perspectiva de valorização futura.
  3. Explore mercados internacionais
    Invista em ativos dolarizados para proteger seu portfólio e buscar retornos em moeda forte.
  4. Combine renda fixa e variável
    Embora a renda fixa seja mais atrativa no momento, manter uma parcela em renda variável é essencial para equilibrar riscos e retornos.

Conclusão: Selic e renda variável

A elevação da Selic para 12,25%, aliada à perspectiva de mais aumentos em 2025, traz um cenário desafiador para a renda variável. No entanto, oportunidades existem, especialmente para investidores que adotam uma abordagem estratégica e diversificada.

Com foco em setores defensivos, além de FIIs com bom histórico e investimentos no exterior, é possível, portanto, navegar por esse ambiente econômico de forma mais segura e, ao mesmo tempo, aproveitar as oportunidades que ele oferece.

Lembre-se: o acompanhamento constante do mercado e, além disso, o alinhamento estratégico da carteira ao seu perfil de risco são fatores essenciais e, sem dúvida, fundamentais para garantir o sucesso nos investimentos.

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